10 – Volcano
Um dos grandes destaques do recente álbum do U2 tem como base justamente o som de Adam Clayton.
Alguns críticos avaliaram a música de modo negativo. O restante, juntamente com a maioria dos fãs, admirou-se com “Volcano”. A canção demorou a aparecer em iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour (e o fez por poucas vezes) e até tal fato se concretizar fora pedida em demasia show após show. Uma pena que durante a turnê ela tenha sido executada em uma versão abaixo do nível esperado. Ao vivo, a melhor apresentação dela foi sua estreia – onde o volume do baixo esteve nivelado ao da gravação em estúdio.
09 – New Year’s Day
A sétima música mais tocada pelo U2, ao vivo, até hoje. Não à toa. Vale ressaltar agora, aliás, que neste top 10 de melhores performances de Adam Clayton, figuram 4 músicas presentes entre as 10 mais executadas pelo U2 sobre os palcos ao longo da carreira. "New Year’s Day" está presente no terceiro álbum da banda, no qual Adam se mostra peça fundamental com linhas de baixo marcantes.
Em Berlim, ano passado, a música apareceu pela primeira vez na atual turnê, no que seriam três apresentações ao todo. Uma por mês. Setembro, Outubro e Novembro. Berlim, Londres e Dublin. Apesar de terem sido raras apresentações durante 2015, manteve-se a regra de tê-la tocada em toda turnê desde War Tour.
A classe de Adam Clayton se mostra intacta ao longo de tantos anos.
08 – Bullet The Blue Sky
A banda consegue criar um clima que se opõe a maioria dos encontrados em sua discografia. Uma tormenta; a fúria ocasionada por guerras. Tanto letra como instrumental encaixam-se perfeitamente nessa tarefa, mas o jazzman do U2 mantém uma base sólida durante toda a música, permitindo que ao redor haja uma violenta explosão sonora.
07 – Where The Streets Have no Name
Essa é um caso particular.
Uma música perfeita em que cada membro se destaca de forma brilhante.
06 – Lemon
05 – With or Without You
Uma música completamente dançante e psicodélica e a outra o cenário perfeito para que lágrimas dancem enquanto escorrem pelo rosto devido a uma dependência psicodélica. A constante em tal dicotomia é a base consistente de Adam. Enquanto que em Lemon ele sustenta o som de The Edge, em "With or Without You" ele cria todo o quadro para o guitarrista dar o toque final na obra de arte.
04 – Get on Your Boots
Uma das mais subestimadas de "No Line On The Horizon". O problema, decerto, foi o modo como o álbum fora divulgado, a escolha dos singles, e etc. Mas fato é que “Get On Your Boots” traz um espírito diferenciado para a discografia do U2. Como declarado pelos próprios membros da banda, “talvez os fãs ainda não aceitem um lado mais indie rock”. Essa nova faceta explorada pelos irlandeses foi feita com maestria, e o baixo de Adam foi completamente inovador.
03 – Two Hearts Beat as One
Uma canção adorada pelos fãs, e muito festejada nas vezes em que figurou nos setlists da recente tour, traz um baixo vibrante. The Edge não precisa de um segundo guitarrista para criar um duelo de riffs e acordes. Adam Clayton consegue desempenhar esse papel com seu contrabaixo. Ambos instrumentos parecem bailar em sincronia paralela, esboçando um instrumental magnífico.
02 – Exit
Se "Bullet The Blue Sky" traz uma tormenta política, essa traz uma atmosfera ímpar de perturbação sensitiva. O clima crescente da canção é acompanhado do riff consistente de Adam Clayton. A música é inversamente proporcional a "With or Without You", mas o papel de Clayton é fundamental da mesma maneira para consolidar a sensação intencionada pela banda – no caso, lágrimas de desespero.
"Exit" foi presença constante na The Joshua Tree Tour e, infelizmente, nunca mais apareceu ao vivo (exceto por uma apresentação em Lovetown Tour).
01 – Gloria
Um álbum não tão elogiado quanto "War" viria a ser, mas tão bem trabalhado quanto "October". Não tão premiado mundo a fora como a maioria dos outros álbum da discografia irlandesa, mas recheado de canções marcantes. Uma delas é "Gloria". Traz uma das bridges mais poderosas de todas as canções do U2. O baixista é o grande responsável por isso.
Ainda era começo de carreira da banda.
Adam Clayton, que desde o início apresentara um jeito peculiar de tocar, se mostra essencial.