Logo de cara, Dave Fanning questionou a respeito da ausência de músicas novas no concerto feito, semana passada, na iHeartRadio.
Adam respondeu que a banda gostaria de ter tocado algum material novo, mas que acharam ainda ser “o momento errado”, tendo em vista que o álbum só será lançado ano que vem.
Além de abordar os rumores sobre 40 ou 50 novas músicas que o U2 tem e estaria “escolhendo” para o próximo lançamento, Dave ainda brincou sobre o “mistério” que tem sido feito pela banda, ao dizer que ninguém sabe de nada sobre o que está acontecendo. “Nos dê alguma nova informação, Adam!”.
O baixista disse que "Songs of Experience" será a consolidação de todos os anos de carreira da banda. Tudo o que plantaram até então.
O entrevistador disse que para ele algumas canções de "Songs of Innocence", durante a turnê, soaram melhores que alguns hits e perguntou como Adam se sente a respeito.
“As músicas realmente tocaram o público, não por se tratarem da história de alguém, mas por envolver a história de todos”.
Adam afirmou que "Songs of Innocence" tratou a respeito de um lugar mais árduo – de onde vieram – e que o álbum sucessor será mais sobre uma situação de leveza – pois é o lugar onde estão agora.
“More enjoyable”.
Questionado sobre a sequência da turnê, se será realizada em locais fechados ou mudará para locais abertos, Adam disse que seu instinto diz que continuará como está, em arenas, porém não há nada concretizado até o momento. Querem adicionar as novas canções, tocarem em mais cidades, para outras pessoas.
O assunto então mudou: Dave enfatizou ser o U2 a única banda do Rock and Roll Hall of Fame que manteve seus membros desde o início.
“Você se lembra do encontro na cozinha de Larry?”
“...apenas garotos se juntando para ver se podiam fazer algo.”
Sobre os covers que faziam de bandas no auge da fama: “as músicas famosas eram fáceis de tocar. Não tão fáceis para nós”, brincou.
Sobre a existência de algumas canções gravadas com Rick Rubin (seriam para um álbum intitulado “Songs of Ascent”), Adam disse acreditar que o material não sobreviveria “daquela forma como estava”, mas que gostaria de voltar a trabalhar nele – não descartou da banda fazê-lo nos próximos anos – fato que demandaria começarem-no praticamente do zero.
Confira na íntegra a entrevista: